Villefranche de Conflent – Viagem Andorra-França-Suíça

Villefranche de Conflent foi uma surpresa na nossa viagem na Europa. Partimos de Andorra-a-velha (após a viagem Portugal-Andorra) com intenção de viajar até à Suíça, ou perto, para dormir, sem paragens predefinidas nem grande conhecimento do que poderíamos encontrar.

Cem quilómetros adiante, já na N116 de França, começámos a ver muitos carros parados à beira da estrada e ficámos curiosos. Parámos também e entrámos dentro de Villefranche de Conflent (GPS 42º35’10.14”N 2º21’53.02”E).

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Esta pequena cidade medieval fortificada no coração dos Pirinéus franceses, à sombra do Monte Canigou, foi construída pelo Conde Guillaume-Raymond de Cerdagne no ano de 1090 e, desde a sua fundação, beneficiou de vantagens fiscais. Daí o seu nome que, em francês, significa “cidade livre”.

No século XVII, viria a ser fortificada pelo mais famoso e eficaz arquiteto militar francês, o Marechal Vauban.  Já no ano de 2008, a Unesco inscreveu Villefranche de Conflent como Património Mundial da Humanidade, juntamente com uma série de outras 13 áreas representativas do trabalho de Vauban. É, também, considerada uma das mais bonitas povoações de França. Quando passar por perto, não deixe de fazer uma paragem.

Visitar Villefranche de Conflent

O que há para fazer em Villefranche de Conflent?

  • Percorrer a parte superior das muralhas
  • Descer às caves “Les Grandes Canalettes”
  • Visitar o “Fort Libéria”
  • Entrar no pequeno comboio amarelo e conhecer um pouco da região através de viadutos, túneis e pontes

Se, como nós, tiver outro objetivo em mente, pode dar um passeio pelas ruas e observar o famoso mármore rosa desta região. É usado por toda a parte em muitas das casas mas pode ser visto em pormenor nas esculturas de duas entradas Romanescas da Igreja, no sino do séc. XIII e no campanário do séc. XII. Em muitas das lojas há, também, uma passagem com este mármore.

Depois duma visita de cerca de duas horas e de espreitarmos em todos os pequenos recantos de Villefranche de Conflent com um curto almoço volante pelo meio, continuámos a viagem.

Evitando ao máximo conduzir nas caras auto-estradas francesas fomos seguindo caminho. Por vezes não deu para fugir e tivemos de pagar porque, senão, passaríamos por dentro de todas as pequenas povoações de beira da estrada.

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Passámos ao largo de Perpignan, Montpellier e Valence. Já perto das dez da noite chegámos a Grenoble, a cerca de 134km da fronteira França-Suíça de Bardonnex.

Tínhamos saído de casa há 29 horas. Não dormíamos há 37. Por isso, embora não estivéssemos “de rastos”, já não tínhamos grande paciência para escolher um hotel. Fomos, diretamente, à procura do Hotel Ibis de Grenoble e recuperámos para o dia seguinte. Mas há muitas outra opções de alojamento nesta cidade, que já acolheu os Jogos Olímpicos de Inverno, no longínquo ano de 1968. Escolha aqui o seu hotel em Grenoble.

A etapa mais longa estava feita. Os 1900km que percorremos parecem muitos mas, por ser o primeiro dia, sem stress e sem pressas, passaram muito facilmente. Nos próximos dias estavam planeados bem menos quilómetros para viajar na Suíça, de carro, passando pelo Lago de Genebra. Esperavam-nos montanhas, glaciares, lagos, túneis, quedas de água, chocolates e vacas.

A próxima etapa da Viagem na Europa leva-nos à Suíça. Vem comigo?

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